GHOST IN THE SHELL (1995)
Há um projeto antigo que eu nunca executo por motivos que vão além de minha compreensão (preguiça). Ele consiste em assistir grandes animes/filmes clássicos da produção japonesa. Ghost in the Shell estava ali na lista, mas eu sempre adiava. Ainda bem que Netflix trouxe o filme e é sobre ele que falo nesse post.

No ano de 2029, a tecnologia já permite que o ser humano possa ter uma conexão cerebral com a internet. Um hacker conhecido como Mestre das Marionetes aproveita essa possibilidade para controlar a vontade dos outros, além de roubar informações do governo. Então passa a ser caçado por um grupo chamado " Comissão Nacional Japonesa de Segurança Pública “, a Seção 9. A agente, major Motoko Kusanagi, foi modificada a ponto de quase seu corpo inteiro não ser mais humano - sendo uma espécie de cyborg com grandes habilidades táticas - se envolve numa caçada ao Mestre das Marionetes junto de Bateau e Togusa, podendo se deparar com autoridades mais elevadas do alto escalão, envolvidas em uma conspiração.

“A única coisa que faz eu me sentir humana é a maneira que eu sou tratada” - tradução livre.
Ghost in the Shell (filme) é uma obra dirigida por Mamoru Oshii e tem uma trilha sonora pertubadora feita por Kenji Kawai. Já foi produzida em todos os formatos possíveis; mangás, animes, filme de animação e o filme live action que estreará em 2017 (Scarlett Johansson será a personagem Motoko, embora ainda eu não saiba se esse será o nome nessa versão).
Assistir esse filme dos anos 1990 dava um certo receio de assistir pelo choque de culturas que eu poderia sentir. O que esperávamos do futuro na época não é exatamente o que pensamos hoje. Em “GitS”, a suposição é que em 2029 os nossos avanços estivessem mais além do que realmente vemos ser possível hoje em dia. Entretanto, é possível entender porque a obra serviu como umas das inspirações para Matrix.

Apesar da minha experiência com Ghost in The Shell tenha sido apenas com o filme, ele me instigou a procurar pela série. A linguagem cyberpunk, as discussões éticas e filosóficas sobre a humanidade, a tecnologia e até mesmo a época de lançamento podem gerar um pouco de receio aos novos espectadores. Mas é importante ter em mente que ainda assim, “GitS” é uma história ação policial, este fator contruibui para que tudo seja explicado de forma dinâmica. Vale lembrar também que por ser um filme mais adulto os produtores não tiveram medo de censurar cenas ;)
Espero que num futuro breve eu volte a falar sobre Ghost in the Shell por aqui novamente.
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