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O ADVOGADO REBELDE, DE JOHN GRISHAM


“A estrada para a justiça está cheia de barreiras e minas terrestres, muitas das quais criadas por homens e mulheres que alegam buscar a justiça.”

Sebastian Rudd trabalha na Defensoria Pública da City e é um “Advogado Rebelde”, trapaceiro, que atua apenas em casos que nenhum outro advogado tem coragem de trabalhar. Pessoas acusadas de crimes hediondos são, em sua maioria, os clientes de Rudd. Segundo ele, todos precisam de um julgamento justo.



Você não pode encontrar seu telefone na lista telefônica, nem nas páginas dos jornais ou outdoors pela estrada. Nem mesmo seu escritório encontra-se em um local convencional. Na verdade, achá-lo é bem difícil, pois Rudd vive praticamente sozinho, sem sócio, sem firma e dorme em motéis baratos trocados a cada semana. Sempre que precisa sair, ele usa sua van blindada que também é seu escritório, equipada com wi-fi, mini bar e cadeiras. Partner é seu motorista particular e guarda-costas, um homem de poucas palavras, ambos tem porte legal de arma para evitarem surpresas por parte de quem quer que deseje a morte de Rudd. Seu último escritório foi alvo de uma bomba incendiária e acredita-se que os suspeitos do atentado tenham sido traficantes de drogas locais ou a própria polícia.

“Eles não lhe dizem na Faculdade de Direito que um dia você pode se ver defendendo uma pessoa acusada de um crime tão hediondo que cidadãos normalmente pacatos sentem-se impelidos a pegar em armas e ameaçar matar o acusado, seu advogado e até mesmo o juiz.”


O livro é divido em seis partes, cada qual com um caso específico, mas todos interligados de alguma forma. Primeiro temos Rudd na defesa de Gardy, um jovem acusado de culto satânico e de ter estuprado e matado 2 crianças. Rudd é selecionado para o caso depois de todos os outros advogados do rapaz abandonarem a briga por justiça, quando Gardy já estava sendo acusado sob a pena de morte. Rudd acredita na inocência do rapaz, mas as ações desastrosas da polícia e as provas plantadas dificultam em muito qualquer tipo de defesa. O povo quer justiça, quer Gardy morto.
Rudd abomina injustiças e as grandes corporações, sempre desconfiando de todos os níveis do governo e acha cômico o sistema de justiça. Espirituoso e quase impossível de se abater, está sempre envolvido com o perigo, correndo risco de morrer com suas ações e investigações minuciosas. Um homem completamente determinado que luta nas sombras para conseguir uns trocados onde nenhum outro profissional da área tem a mínima vontade ou coragem de agir.

Junto ao caos de seu trabalho, Rudd ainda tem que lidar com sua ex-mulher Judith, que vive processando-o judicialmente por irresponsabilidade paterna. Judith o abandonou e passou a viver com outra mulher.

“Mas, como dizemos em nosso meio, nem sempre podemos escolher nossos clientes. E todo réu, por mais desprezível que seja a pessoa ou seu crime, tem direito a um advogado. Muitos leigos não compreendem isso e não se importam. Eu também não me importo. É meu trabalho.”
Eu facilmente adorei este livro e a escrita de John Grisham. É meu primeiro contato com o autor e sei que devem existir obras ainda melhores com toda a certeza. Só conhecia filmes baseados em suas obras, dos quais inclusive tenho muito interesse de adquirir para ler. Amo romances policiais e sou muito fascinado por histórias de tribunais, inclusive adquiri este livro pois comecei o ano com o objetivo de ler bastante livros do gênero. Na empolgação de manter o ritmo eu acabei vendo esse livro sendo divulgado no twitter da Editora Rocco e a sinopse me despertou o interesse de uma tal forma que no mesmo dia corri na livraria e comprei meu exemplar.

Uma das coisas que eu amei na narrativa foi que os debates nos tribunais não eram ricamente detalhados de forma a tornar a leitura cansativa, sendo que Rudd narra para o leitor apenas os fatos mais importantes, tornando a leitura bem flúida e até mesmo ágil. Por exemplo, imagine se tivesse todo o detalhamento de um julgamento de 2 semanas? Eu particularmente não me importaria tanto assim, mas é muito cansativo e seria quase provável o abandono da leitura ou uma pausa longa para ter ânimo de ler o próximo capítulo.


Após as páginas finais, comecei a sentir que este livro poderia se tratar de uma série. Pesquisei a respeito e não consegui descobrir com clareza, mas parece que sim, haverão outros livros com o advogado Sebastian Rudd, até mesmo já existe um prequel disponível, ainda não lançado no Brasil. Recomendo a todos a acompanhar a vida perigosa de Sebastian Rudd na luta pela justiça, nem que para isso, seja preciso trapacear quando o julgamento não é limpo.

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