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PRA QUE LER O LIVRO SE TEM FILME?



Lembro-me como se fosse ontem. 

Em 2006, eu ainda não tinha nenhum apego por livros, muito pelo contrário, eles me faziam lembrar das leituras obrigatórias de sala de aula, das redações e trabalhos de gramática. Os professores escolhiam alguns que raramente eram interessantes para mim. Eu não odiava leitura, já havia lido muitas HQ’s desde de 1999 e tinha uma coleção de mangás que também eram devorados quase que no ato da compra. Livros sempre me pareciam chatos, grandes demais, com suas mais de 200 páginas, histórias longas que eu poderia me saciar vendo um filme adaptado de 2 a 3 horas, por exemplo.



Nesta mesma época ou bem próximo disso, O Código Da Vinci de Dan Brown era um livro que eu via com frequência na mão de leitores, em terminais, dentro dos ônibus e nas praças. Ok, não eram tantas pessoas quanto no auge de Crepúsculo ou 50 Tons de Cinza, onde a cada 5 pessoas lendo, 4 eram estes livros, mas eram bastante pra mim que nunca tinha reparado neste tipo de coisa.

Aquele livro de capa vermelha com o olhar da famosa Monalisa de Da Vinci estava sempre a mão de um leitor. Um certo dia perguntei de curiosidade a um amigo que debatia com outro sobre esta obra, do que se tratava aquela história. Fiquei bastante interessado na história que ele me contou e fiquei mais feliz ao saber que um filme estava a caminho das telas. E foi numa certa sessão cinema que assisti ao trailer de O Código Da Vinci estrelado por Tom Hanks.




Quando entrou em cartaz, fui prestigiar a versão cinematográfica do livro e saí do cinema com muitas dúvidas, que me disseram que seriam melhor explicadas caso eu tivesse lido. É claro que desanimei só de pensar, mas resolvi dar uma chance. Peguei uma promoção da versão econômica em uma revista que minha irmã revendia e iniciei a leitura de forma vagarosa e penosa. Mas à partir do segundo dia eu já não fazia nada mais além de ler e varava a noite virando as páginas até terminar. Ali, naquele momento, tive minha primeira experiência de literatura prazerosa.

Não tardou para eu pedir meu segundo livro com minha irmã, “A Passagem” de William P. Young, que comprei no impulso apenas pela pequena sinopse. Li em apenas um dia e foi o suficiente para me tornar um leitor assíduo, tanto que meus 3º e 4º livros já tinham mais páginas, o último com 522 páginas, “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, um livro da Trilogia Millennium, hoje, uma série. Este que se tornaria o melhor livro da minha estante, um posto que até hoje não foi vencido.





Para se tornar um leitor, basta ler. Dar a oportunidade ao livro certo. Comece por um livro que inspirou um filme, série ou novela que você ama ou de um gênero que você curte, uma adaptação literária de uma HQ caso você goste só de quadrinhos. 

Uma coisa é garantida: o conteúdo que você encontra nos livros é muito mais completo, a experiência da leitura te leva para o ambiente da história, você cria a fisionomia dos personagens dentro de sua cabeça, passa a fazer parte de tudo aquilo, como se estivesse lá, presente e inserido nele. A maioria das coisas que dominam o mundo do entretenimento, vieram dos livros. A maior parte da cultura pop tal como a conhecemos hoje vem de algum roteiro que saiu de um livro, como o seriado Game of Thrones ou alguns dos maiores filmes do cinema, inclusive os ganhadores de Oscar. Muitos games são adaptações de obras literárias, centenas deles e até os quadrinhos estão sendo adaptados para a literatura, trazendo assim novos fãs para o mundo dos super heróis.






Livros são objetos de decoração. Preencher uma estante com eles não tem preço. Sentir o cheiro de um está entre uma das melhores sensações do mundo. O público que lê aumentou muito, inclusive no Brasil, fazendo com que as livrarias estejam quase sempre cheias. As editoras bombardeiam o mercado com lançamentos todos os meses, milhares de escritores estão surgindo a cada dia. Ver pessoas com livros não apenas escolares é muito mais frequente, canais literários no youtube e blogs crescem consideravelmente todos os anos, estendendo-se para o Instagram e Facebook.

Entendam bem, não estou dizendo que todo mundo tem que entrar na onda. A melhor coisa é quando fazemos algo porque queremos, sem obrigações. Mas se você tem alguma dúvida se deve ou não começar a entrar no mundo da literatura, posso te garantir que esse, é o momento certo. Não se apegue ao número de páginas, quando a história é boa, você não se importa se tem 500 ou 1000 páginas, é mais fácil você lamentar de tristeza por ter chegado ao fim do que pelo conteúdo extenso demais.
Leia, nunca pare de ler. Não importa como. Tente.








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