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A MÁQUINA DO TEMPO, de H. G. Wells

A MAQUINA DO TEMPO


Quando o conceito de viagem no tempo ainda não era muito difundido na literatura, H. G. Wells foi o primeiro a abordá-lo com mestria.

Durante um jantar, o Viajante do Tempo havia acabado de retornar de seu escritório, onde ficava a máquina do tempo. Completamente surrado, mancando de uma perna e sujo, ele narra aos presentes onde esteve. Ele acabara de retornar do futuro, o ano de 802.701 d.C, um período da Terra em que a humanidade vivia em uma espécie de paraíso, com campos verdes, planícies pacíficas e frutas em abundância. Os Elóis, como são chamados os seres que viviam naquele tempo, não tinham preocupações com a segurança e com a saúde, contemplando uma felicidade plena. Em contrapartida, esta falta de necessidades de mudanças os deixaram desprovidos de inteligência e com uma baixa estatura.

Mas, o viajante descobre que os Elóis têm medo das trevas, por um bom motivo: enquanto aquela raça diminuta vivia literalmente bem e despreocupada na superfície, uma outra espécie de seres humanos viviam no subterrâneo da Terra, os Morlocks. Criaturas que necessitam trabalhar pelos próprios recursos, já escasso no mundo atual. E, por viverem na total escuridão, tornaram-se hipersensíveis à luz e ganharam fisionomias grotescas, utilizando a noite para sair na superfície. E, para piorar, a máquina desaparece, impedindo o retorno do viajante à Londres de seu tempo.

Este livro, mais do que uma história de ficção científica, é uma crítica ao que se passa ao nosso redor através dos anos. Apesar de o viajante ir parar num futuro tão distante e incompreensível para qualquer um de nós, acaba sendo não tão distante dos dias de hoje, onde, enquanto uns vivem uma vida abastada e sossegada, sem precisar se esforçar muito, há aqueles que estão fazendo a roda girar e batalhando pela sobrevivência de ambos. Um futuro primitivo e desolador. Uma utopia disfarçada.

Qual é então na verdade, a raça superior? Quem é o bem ou o mal? Essas são as questões com qual o viajante tem de lidar. Um clássico atemporal, inovador e fluido, que irá permanecer no auge da literatura da ficção científica por anos a fio.

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